Suspensão no Morumbi
Com a grande quantidade de buracos e irregularidades que se espalham pelas ruas e estradas brasileiras, as peças da suspensão acabam sendo muito afetadas. Rodar com molas e amortecedores em mau estado compromete não apenas o conforto ao rodar, mas também a segurança. Veja como detectar as principais falhas na suspensão e como manter o plano de manutenção em dia.
Responsáveis por controlar a ação das molas – mantendo o carro em contato com o solo e absorvendo ondulações – os amortecedores também devem evitar que a carroceria incline demais nas curvas. Para saber se estão funcionando bem, o ideal é fazer um teste em oficina com aparelhos especializados. Mas, para uma rápida verificação, basta pressionar com força os cantos da carroceria (sobre as rodas) para baixo, notando se ela oscila mais de uma vez e meia. Se isso acontecer, é sinal de que o amortecedor já está gasto. Vale lembrar que eles devem ser substituídos sempre aos pares. É recomendável que sejam verificados a cada 30 mil quilômetros.
Não menos importantes do que os amortecedores, as molas sustentam o peso da carroceria e evitam choques entre ela e alguns componentes da suspensão. Para ter certeza de que estão cumprindo adequadamente seu papel, verifique se existem marcas de desgaste entre os elos, bem como trincas e lascas – indícios de desgaste excessivo. Olhando o carro com cuidado, veja se a carroceria está pendendo para um dos lados. Caso esteja, também é bom verificar se não vale a pena trocá-las por novas. Geralmente duram em torno de 50 mil quilômetros.
Outro problema freqüente é o desequilíbrio das rodas causado pela alteração da regulagem dos componentes móveis da suspensão. Ao entrar em contado com o solo fora dos ângulos estabelecidos pelos fabricantes, os pneus sofrem desgaste irregular e acima do normal, o que prejudica a estabilidade. Por isso, a cada 10 mil quilômetros é recomendável fazer o balanceamento das rodas e o alinhamento da direção